
O vitiligo é uma doença que causa perda da cor da pele devido à morte das células que produzem a melanina. A doença ocorre gradativamente, iniciando por meio do surgimento de manchas poucos tons mais claros que o natural da pele do corpo, a medida que o tempo passa, essas manchas evoluem se tornando sem cor e com demarcação forte nas bordas.
A doença normalmente se manifesta nas regiões dos punhos, dorso das mãos, dedos, axilas, pescoço, genitália, rosto, ao redor da boca e dos olhos, cotovelos, joelhos, virilha e antebraços. Esses locais se tornam bastante sensíveis ao sol, pedindo assim, proteção redobrada. O vitiligo também pode afetar outros locais com pigmento, como o cabelo ou o interior da boca, por exemplo.
A despigmentação afeta todas as raças, assim como a ambos os sexos e está presente em 1% da população geral. Normalmente, sua condição prévia é desenvolvida até aos 40 anos de idade e cerca da metade dos portadores desenvolvem a condição antes dos 20 anos, sendo a maioria pertencente a faixa dos 10 aos 30. Estudos apontam que pelo menos metade dos portadores de vitiligo sofre discriminação social decorrente as alterações físicas que a doença proporciona, esta relação entre o portador e a sociedade é o que torna o acompanhamento psicológico essencial ao tratamento.
Apesar da sua causa ainda não estar esclarecida, sabe-se que está relacionada a alterações da imunidade, e pode ser desencadeada por situações de estresse emocional. Deve-se lembrar que o vitiligo não é contagioso, entretanto, pode ser hereditário e ser mais comum entre membros da mesma família.
O vitiligo não tem cura, no entanto, existem várias formas de tratamento que ajudam a melhorar a aparência da pele, reduzindo a inflamação do local e estimulando a repigmentação das regiões afetadas.
Fenilalanina tópica e sistêmica
A fenilalanina é um aminoácido essencial natural e precurssor da tirosina que participa da síntese de melanina. Foi proposto para fotoquimioterapia por Cormane et al.,35 que demonstraram densa repigmentação folicular em 26,3% dos pacientes e repigmentação esparsa com a fenilalanina tópica, com UVB ou com 8-MOP. Resultados promissores têm sido mostrados em crianças, porém com algumas recidivas após a suspensão do tratamento, variando de 12% a 64%.
As principais contra-indicações incluem fenilcetonúria, câncer de pele, disfunção hepática ou renal, gravidez, lactação, radioterapia ou exposição ao arsênio.
Antioxidantes
Em análises de 15 pacientes com vitiligo foi observada a redução dos níveis de ácido fólico em 11 pacientes, vitamina B12 em 5 pacientes e ácido ascórbico no plasma de quatro pacientes. Esses pacientes foram tratados com 2mg de ácido fólico e 500mg de vitamina C duas vezes ao dia e com 1000mcg de vitamina B12 por quatro semanas administradas por via intramuscular. O resultado mostrou repigmentação significativa em oito dos 15 pacientes após alguns anos de terapia.
Mais recentemente o ácido fólico e a vitamina B12 têm sido usados associados à exposição solar e à UVB com melhores resultados se usados isoladamente.
As vitaminas C e E são usadas no vitiligo com propriedades antioxidantes com base na teoria de que a formação de radicais livres poderia estar relacionada à despigmentação cutânea. A vitamina C tópica também tem sido usada com objetivo de reduzir o eritema da radiação ultravioleta e para combater os efeitos deletérios da radiação B na imunidade cutânea.
SUGESTÃO BOAFORMULA
Uso Oral
Fenilalanina.......300mg
Acido folico........5mg
Vitamina B12.......1000mcg
Vitamina C.......200mg
Fazer 30 doses. Tomar 1dose ao dia
Uso Tópico
GEL DE FENILALANINA 15%
Fenilalanina 15% Gel base qsp 100g
Aplicar no local até 2x/dia TERAPÊUTICA:
Em dermatologia para tratamento de vitiligo, associado a terapia UVA. Atua como precursor da tirosina, substrato para síntrese de melanina.
A sua saúde em boas mãos.
Fonte:
http://www.sbd.org.br
https://biosom.com.br
An. Bras. Dermatol. vol.79 no.3 Rio de Janeiro May/June 2004
http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962004000300010
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Porto Alegre | RS