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Articulista Natália F. Jonas

Dica Saudável | A medicina da Folha de Amora-preta



A medicina da Folha de Amora-preta


Hoje na Dica Saudável a planta medicinal que estudaremos será a amoreira. Sua raiz, cascas folhas e frutos são muito benéficos a nossa saúde e são largamente utilizados na medicina popular por ser compostas de diversos componentes químicos naturais que encontram receptores perfeitos para eles em nosso corpo. Essa é uma das partes interessante que a fitoterapia nos proporciona, o reino vegetal oferece uma diversidade de sinergias de substâncias químicas perfeitamente e naturalmente equilibrados para nos promover saúde e bem estar. Observamos que hoje ocorre um resgate do uso de plantas medicinais para equilibrar nosso organismo aliada aos avanços ocorridos na área científica de pesquisa que confirmam o que os saberes populares já traziam na prática e também pela crescente busca pela população por terapias menos agressivas para buscar saúde. Há menores riscos de efeitos colaterais em fitoterápicos considerando que os compostos ativos se apresentam em concentrações reduzidas nas plantas, são muito menores os riscos de efeitos secundários não desejáveis. Sempre importante lembrar a frase que o médico e físico Paracelso trouxe que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. É importante seguirmos as recomendações de consumo e usar com consciências essas medicinas.


O Brasil é um país que tem uma das maiores biodiversidades do planeta, porém mesmo com esta imensa fonte natural, apenas uma pequena fatia tem sido alvo de estudos científicos. Esse resgate dessa conexão também tem como propósito a valorização dessa biodiversidade, apresentando terapias alternativas, eficazes e acessíveis para o uso da população que conhecendo esses recursos também irá fomentar seu desejo de preservar. Aos poucos trazemos aqui variedades de plantas medicinais para compartilhar e incentivar o uso de medicamentos naturais que funcionam e são conhecidos por seus diversos efeitos farmacológicos e hoje traremos a história, caracacteristicas botânicas e indicações da folha da amoreira preta!


A amoreira-preta é mundialmente conhecida, e se destaca entre as diversas espécies do gênero Morus. Isso se deve não somente pelos valores nutricionais e sabor característico de seus frutos, mas também por contem, em sua composição, vários princípios ativos com ação terapêutica, como por exemplo, atividade antioxidante, antinociceptiva, diuréticas, hipoglicemiante, anti inflamatria, entre outras. ( Franzotti,2006). Além disso, estudos recentes revelam que o chá da folha de Morus nigra L., objetivo dessa Dica Saudável, pode ser utilizado como terapia de reposição hormonal, transtornos da menopausa e menstruais.


Na medicina tradicional chinesa, a folha de amora também é utilizada para desintoxicar o fígado, melhorar a visão, aliviar sintomas de tosse e resfriado, curar tonturas, limpar o sangue, melhorar diarreia, tratar dor de estômago e prevenir envelhecimento precoce da pele.



Vamos conhecer mais sobre essa planta medicinal incrível?


>> Origem


Originada na Ásia, a amoreira se adaptou muito bem o clima brasileiro, principalmente em regiões favoráveis ao desenvolvimento vegetativo, como tropical. Sendo muito boa sua adaptação em qualquer solo e região, desde que seja rica em matéria orgânica para ter um resultado positivo em seu desenvolvimento. Sua frutificação ocorre na primavera, onde surgem as folhas novas (BOARIM et al, 2008).


Há duas espécies distintas de amoras, diferenciadas por sua coloração. Sendo a preta para o consumo humano, presença de um sabor mais pronunciado e volumoso, e a branca é conhecida pela criação de bichos-da-seda. Na medicina popular a mais falada e usada é a amora preta (SANTOS et al.; 2007).

>> Cultivo da Amoreira no Rio Grande do Sul


Vinda da Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, a planta cresce em regiões determinadas com o clima. A maioria das arvores não se desenvolvem bem em território frio. No Brasil, a cultura da amora foi introduzida pela Estação Experimental de Pelotas, atual Embrapa Clima Temperado, no Rio Grande do Sula, em 70, e desde está época seu cultivo sem ganhando números grandiosos, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais (Antunes, 2002).


Sendo pioneiro na produção de amora, o estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor, chegando a cerca de 700 toneladas por ano. Este estado é considerado o principal produtor brasileiro e seus maiores produtores estão em Feliz e Vacaria, onde cultiva-se Tupy que corresponde à 70% da área para produção, iniciando sua produção na terceira dezena de novembro (Lorenzi, 2003). Não requerendo uma grande aérea ara produção, uma plantação rustica apresenta baixo custo, de fácil manejo, baixo custo com defensivas agrícolas, sendo, por isso, uma alternativa para a família agrícola (Antunes, 2002).


No Brasil, tem em média 300 espécies desta planta, sendo encontrada no Sul de Minas, região de Jundiaí em São Paulo, Curitiba e Palmas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já em Pelotas, Antônio Prado e Vacaria (RS) existem pequenas cooperativas que já produzem geleias e sucos A produção da amora no Brasil vai de outubro a fevereiro, não tendo oferta interna do produto em outras épocas. Sendo que 100% da produção é destinada ao mercado da indústria e parte da fruta é colocado no mercado “in natura” e exportada em pequenas quantidades para países europeus. (Antunes, 2002).


>> Características botânicas


Conhecida popularmente por amoreira-negra ou na medicina popular por amoreira-do-bicho-da-seda e amoreira-negra, a planta medicinal Morus nigra Linnaeus é a espécie mais abundante no Brasil (Bolzan 2008) e faz parte do gênero Morus e à família Moraceae. (Moreira et al., 2010).


Em geral, as plantas do gênero Morus possuem diversas indicações terapêuticas, na medicina chinesa, por exemplo, as espécies desse grupo são utilizadas como anti inflamatório, diurético, antitussígeno, analgésico e antipirético.(Moreira ET al 2010).


Uma planta de origem da Ásia, que se adaptou perfeitamente no território brasileiro, principalmente em regiões de fácil desenvolvimento vegetativo, como subtropical e tropical. Sendo adapta a qualquer solo e região que seja rica em matéria orgânica para ter um melhor desenvolvimento da planta. Sua época de frutificação é na primavera, sendo a época de folhas novas (Bolzan, 2008)


A sua morfologia é descrita como uma árvore caducifólia (folhas que caem), apresentando em média 7 a 12 metros de altura, tendo o tronco revestido por casca fina com coloração acinzentada. (Suassuna, 2011).


Referindo-se às folhas, são relatadas como folhas simples, obovadas, sem simetria e com lobadas em amostras jovens e já em sua fase adulta são de margens serreadas, com superfície superior brilhante, variando de 6 a 12 cm de comprimento e pecíolo de 1 a 2 cm (VANONI, 2006).


Sobre seu período de inflorescência acontece entre julho e agosto, apresentando flores pequenas. Sendo quase sempre de um só sexo. Cada flor varia de 4 a 6 folhas pequenas (Vanoni, 2006). As flores são unissexuais; as femininas aclamídeas, ovário súpero, bi ou unicarpelar, unilocular, com estigmas bífidos e as masculinas monoclamídeas, isostêmones (Moreira, 2010).


As infrutescências demonstram drupas compostas de formato ovalado ou cilíndrico, iniciando com coloração vermelho brilhante e chega a cor preta quando se torna madura, medindo entre 1 a 2 centímetros de comprimento. Gerando frutos pequenos, comestível, carnosos de sabor agridoce, bastante suculenta e refrescante (Moreira, 2010).

Na literatura, a amoreira-preta foi descrita como uma árvore temporária, de crescimento rápido, propagada principalmente por estaquia.



>> Resgate histórico do uso da amoreira


Desde os tempos antigos, as folhas de amora são usadas medicinalmente, especialmente em toda a Europa e Ásia.

Na China o uso da amora é quase tão antigo quanto os primeiros escritos da Medicina Chinesa (3000 anos). Os chineses utilizam essa folha desde os primórdios para a criação dos bichos-da-seda, alimentação, fitoterapia e até para fabricação de papel.

Há dois mil anos atrás também encontramos relatos de um médico do exército romano, Galeno, que mandava seus soldados mascarem folhas de amora para fortalecer as gengivas e aumentar a resistência física.Hoje, sabemos que era, na verdade, a concentração de a Vitamina C e taninos nas folhas agia para aumentar a imunidade e curar feridas.


No Brasil, existem muitos textos que acabam fazendo confusão em relação ao seu uso – sobre qual tipo de amora é mais eficiente e sobre seus benefícios, que muitas vezes são atrelados a um determinado tipo de amora. A verdade é que todos os tipos de amora têm sua composição química extremamente semelhante. No Brasil, o tipo mais comum, nativo de várias regiões, é a amora preta (Morus nigra), que utilizamos tanto como alimento (fruta), como fitoterapia (chá da folha de amora).


>> A Amoreira é medicinal das raízes as folhas e frutos.


Os frutos maduros podem ser consumidos ao natural ou usados no preparo de sucos, sorvetes, geléias, compotas, doces, vinhos, licores, xaropes e vinagres. Os frutos maduros são ricos em água, açúcar e vitamina C, servindo também para o tratamento de algumas doenças. Pode- se também preparar xaropes deste suco, bastando cozê-lo até engrossar um pouco. Dentre os principais efeitos das amoreiras estão nos benefícios dos tratamentos respiratórios, com ocorrência em quadros de infecções e inflamações crônicas do brônquios pulmonares até simples resfriados e alergias. BARBOSA et al. (2009) destacam-se o efeito de melaço das folhas da amoreira no tratamento de bronquite asmática, verificando efeito positivo na diminuição das tosses noturnas e na excreção de catarros. Vale ressaltar que os efeitos positivos das folhas não estão intimamente associadas apenas as bronquites e pneumonias infecciosas, más também no tratamento de infecções do sistema digestivo, como cólicas intestinais, espasmos intestinais, diarréias e dores abdominais (MALAQUIAS et al. 2006).


Diversos autores destacam-se inúmeros benefícios na utilização humana da amoreira, como SANTOS (2009), VIANA (2008), destacando no tratamento da Bronquite (com Infuso da casca da raiz); da Pneumonia (folhas e xarope), Infecções e reumatismo (raízes e folhas tomar na forma de chás), secreção como Catarro preso (gargarejo com o chá morno das folhas da amoreira), diarréia (usar xarope de amora, conforme explicado em amidalite.


Para MALAQUIAS et al. (2006) os efeitos da amoreira estão associados como laxativas, expectorantes, refrescantes e emolientes, sendo utilizados em tratamentos de dermatoses, eczemas e erupções cutâneas.


VIANA (2008) destacou os seguintes princípios ativos no metabolismo da planta de amoreira, como adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína e o taninos. Estas substâncias atuam no tratamento para inibição da ação antibacteriana, na expectoração de secreções pulmonares, sudorífero, tônicos e laxantes, além das raízes serem descritas como sedativa e diurética e a sua casca utilizada como anti-reumática, reduzindo a pressão sanguínea, e analgésica.



Uma planta realmente incrível não é mesmo? Trouxemos benefícios gerais da amora para você conhecer e desfrutar já que essa época do ano encontramos muitos frutos nas ruas de Porto Alegre. Para lhe inspirar a colher e se deliciar com essa fruta rica em propriedades benéficas a nossa saúde! Hoje queremos focar mais especialmente na folha de amora! Trazendo seus benefícios, formas de consumo e indicações.


Benefícios e indicações da Folha de amora


Na nossa região, a amoreira, conhecida pela população como “amora-miúra”, também denominada de “amora-preta” e “amoreira-negra” em outras regiões do Brasil. Possui origem no Japão e na China, locais onde possui uso tradicional pela medicina popular. A folha de amora na medicina chinesa é utilizada para desintoxicar o fígado, aliviar resfriado e tosses, melhorar a visão, curar tonturas, tratar dores no estômago, limpar o sangue, melhora a diarréia, entre outros. A amora contém uma substância chamada antocianina que possui um efeito antioxidante e anti-inflamatório, ajudando na prevenção de glaucoma e protegendo o coração.O chá de folha de amora também vem nos auxiliar a tratar o órgão energético do fígado, e isso inclui sintomas emocionais como frustração ou hiper-reação aos acontecimentos da vida, ofuscações da vista e flexibilidade de músculos e tendões.


Essa planta é bastante utilizada pela população na região do Vale do São Francisco para o tratamento de diabetes, colesterol, problemas cardiovasculares, obesidade e gota. Além disso, em outras regiões também é utilizada como adstringente suave, anti-inflamatória, antioxidante, anti-séptica, calmante, cicatrizante, depurativa, diurética, emoliente, expectorante, hipotensora, laxante, refrescante, rejuvenescedora e revigorante.

Vitaminas e mineiras essenciais presentes na folha da Amora-preta


Rica em vitaminas e mineiras essenciais, ela se tornou muito conhecida na medicina popular. É indicada para auxiliar no tratamento de osteoporose tendo chá de folha de amora possui 25 vezes mais cálcio que a mesma quantidade de leite de origem animal! Manter os níveis de cálcio saudáveis contribui para a manutenção da saúde dos ossos, previne câncer de cólon e reduz o risco de obesidade. O potássio presente na folha de amora contribui para a manutenção da saúde cerebral, prevenindo acidente vascular cerebral, controla a pressão arterial, ansiedade, estresse, distúrbios cardíacos e renais. O chá de folha de amora também é rico em magnésio, um elemento necessário para mais de 300 reações bioquímicas no corpo. O magnésio ajuda a manter o funcionamento muscular e nervoso, ajuda a controlar o ritmo cardíaco, contribui para o sistema imunológico, mantém os ossos fortes, regula os níveis de açúcar no sangue, mantém a pressão sanguínea normal e dá suporte para o sistema metabólico e para a síntese de proteínas. Além disso, o ferro presente no chá de amora contribui para a prevenção de deficiência de ferro e anemia


A vitamina A melhora a imunidade, contribui para a saúde da pele e dos olhos, previne pedras nos rins, acne, câncer e atua como antioxidante.


A vitamina B1, também presente no chá de folha de amora, previne doenças cardiovasculares e do sistema nervoso. A vitamina B1 contribui para a produção de energia, manutenção da bainha de mielina e função cardíaca. A vitamina B2 encontrada no chá de folha de amora contribui para o alívio dos sintomas da asma, melhora a atividade da tireoide e do sistema imunológico.


A vitamina C, outro componente do chá de folha de amora, ajuda a tratar os sintomas do resfriado, estimula o sistema imunológico, reduz a hipertensão, diminui a toxicidade do chumbo, contribui para o tratamento da catarata e do câncer, combate o derrame, mantém a elasticidade da pele e melhora feridas.

Folha de amora e Diabetes


O chá de amora pode ser utilizado para prevenir e tratar a diabetes. Isso porque ele contém um composto químico, chamado 1-desoxinojirimicina (DNJ), que diminui os níveis de açúcar no sangue após as refeições ricas em carboidratos. Controlar os níveis de açúcar no sangue (glicose) é de vital importância para o tratamento da diabetes. Quando os níveis de açúcar no sangue sobem, o corpo responde produzindo mais insulina. Se a demanda por mais insulina ocorre com muita intensidade e frequência, a função pancreática de produzir insulina pode ficar comprometida. As células se tornam resistentes à insulina na tentativa de facilitar o transporte de glicose por meio das paredes celulares. O resultado é a resistência à insulina, que, sem controle, leva ao desenvolvimento de diabetes tipo 2. Ao impedir que grandes quantidades de açúcar entrem em circulação no sangue, o chá de amora ajuda a prevenir e combater a diabetes.

Folha de amora como aliada da saúde feminina


Estudos recentes revelam que o chá das folhas da amoreira-preta é indicado como terapia de reposição hormonal e para alivio dos sintomas de cefaléia e irritação que ocorrem no período pré menstrual.

A menopausa é um período da vida da mulher na qual ocorre a sua ultima menstruação, ou seja, a mulher perde a capacidade de se reproduzir. Nessa fase ocorre uma queda dos níveis hormonais o que gera uma série de mudanças fisiológicas e psicológicas. É uma época natural na vida da mulher que a leva a outra fase sendo sua ocorrência identificada, segundo a OMS( organização mundial da Saúde) quando a mulher passa um período de 12 meses com ausência total da menstruação, tendo ocorrência entre 45 e 55 anos.

Dentre as mudanças observadas, podemos destacar os distúrbios menstruais, os sintomas psicológicos(depressão, ansiedade e irritabilidade), secura vaginal, dispareunia(dor durante o ato sexual), a diminuição do tamanho das mamas, incontinência urinária e os fogachos, que provam transpiração notura( acarretando disturbios do sono e fadiga) (Pino ET al, 2009). Esses são sintomas gerais que podem ocorrer nesse período sendo especial para mulher a mulher, dependendo de como foi seu ciclo menstrual ao longo de sua vida, como está sua alimentação, sua rotina, entre outros. Diversos são os fatores que podem influenciar nesses sintomas. A partir de estudos, nota-se que os fogachos estão presentes em 90% das mulheres, e parecem ser causadas por uma variação no sistema termoregulatório hipotalâmico, causada pela diminuição dos níves de estrogênio no organismo feminino, dificultando o controle da temperatura. Segundo Vanoni(2006), o estado de hipoestrogenismo também leva a enfermidades cardiovasculares, o que constitui a principal causa de morte em mulheres pós menopáusicas que vivem nos países desenvolvidos.


O surgimento desses sintomas afetam diretamente a qualidade de vida da mulher, sendo indicado que a gente procure maneira saudáveis de aliviar e equilibrar o corpo para que esse momento seja tranquilo.


O principal tratamento adotado pelos médicos é a reposição hormonal, que consiste na administração de medicamentos que contêm um composto estrogênico apenas ou este combinado com uma progesterona que por sua vez irá estimular os receptores estrogênicos, proporcionando um alivio desses sintomas (Gagno ET al, 2008; Pino ET al, 2009)


Uma alternativa que encontramos então é a utilização de fitoestrogênios. São chamados assim por que esses substâncias tem afinidade pelos receptores de estrogênio, atuando de forma similar ao estrogênio. São compostos naturais, difenólicos e não esteroidais, originados ou derivados do metabolismo de muitas plantas, como por exemplo a folha de amora.


Chá de folha de amora emagrece?


O chá de amora inibe naturalmente a absorção de carboidratos. A 1-desoxinojirimicina presente na folha de amora inibe uma enzima no trato intestinal (alfa-glicosidase) envolvida na digestão de carboidratos. Isso significa que os alimentos ricos em carboidratos e amido como pão, arroz, macarrão e batatas, não se transformam em glicose no corpo. No entanto não podemos afirmar que o chá de folha de amora emagrece, é a combinação de diversos fatores como alimentação equilibrada e saudável, prática regular de atividades físicas, quantidade de água e sono que esse organismo recebe que aliados ao consumo do chá irão auxiliar a redução de peso.

Outros benefícios


Melhora níveis do colesterol: O extrato de folhas de amora pode diminuir o acúmulo de placas de gordura nas artérias, condição também conhecida como aterosclerose, diminuindo o colesterol ruim.


As folhas desse vegetal se mostram bastante eficientes no tratamento de dores de dente, quando utilizadas em bochechos na forma de suco.(Vanoni, 2006) Franzotti(2006) relata ainda que as folhas dessa planta podem ser utilizadas até como antídoto para envenenamento causado por picadas de animais peçonhentos.



Efeitos colaterais


Para quem possui problemas como hipoglicemia (nível de açúcar baixo no sangue) tomar muito chá de amora talvez não seja uma boa ideia, tendo em vista que a folha da amora possui a propriedade de reduzir ainda mais o nível de açúcar sanguíneo.

Pessoas que tomam medicamentos para controlar a diabetes são aconselhadas a evitar beber chá de amora, pois ele pode interagir com a medicação e causar hipoglicemia. Caso você queira combinar os efeitos do remédio com os efeitos do chá de amora, converse com seu médico.


Dosagem e Modo de Usar

• Uso Interno:

- Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara. Infundir durante 10 minutos.

- Tintura (1:5): 10 gotas uma vez ao dia.

Bibliografia:

Estudo Efeitos das folhas, cascas, raízes e frutos da amorereira utilizados como fitoterápico na medicina popular por Carla Francieli e Prof. Cristiano Pereira da Silva. Acesse aqui.

Estudo: A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde por Maria Cecilia Ribeiro, Gabriela Gonzalez e Cid Manso Vianna. Acesse aqui.

Estudo: uso da amoreira-preta como coadjuvante no tratamento de transtornos da menopausa por Lucas Vieira. Acesse aqui.

Monografia da Espécie. Acesse aqui.

Artigos de fornecedores,ecycle e da scielo.



A sua saúde em boas mãos.

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