Hoje trazemos para você uma opção saudável e fácil de um doce para alegrar o fim de ano e poder compor sua mesa nas comemorações sem culpa e com muito sabor!
Na simplicidade da Alimentação Viva encontramos deliciosas maneiras de preparar receitas retirando o melhor dos alimentos, sua força vital. “Cruzinhar” consiste em conectar espírito, mente e corpo. Ao introduzirmos alimentos crus, sentimos mais leveza, nos aproximando de alimentos mais naturais e diversos.
O que é Alimentação Viva?
A alimentação Viva consiste em desconstruir o hábito que foi adquirido pelo homem de cozinhar a altas temperaturas os alimentos. Ela indica não aquecer o alimento a uma temperatura superior de 45 a 50 graus Celsius. Pois quando esquentamos a comida acima dessa temperatura, destruímos as enzimas dos alimentos que ajudariam na nossa digestão. Porém, quando cozinhamos e mastigamos bem os alimentos, conseguimos quebrar melhor a parede celular dos vegetais e assim assimilar melhor os nutrientes.
Se prestarmos atenção aos hábitos dos seres que habitam com nós o planeta, facilmente iremos notar que o ser humano é o único a cozinhar seus alimentos.
A premissa básica da teoria da comida crua é que o alimento é composto por células vivas. Então, os adeptos do crudivorismo enxergam os alimentos cozidos ou aquecidos como mortos e sem vida. O segredo do crudivorismo esta na variedade de ingredientes e temperos e técnicas utilizados. O resultado são sabores e aromas inusitados.
“O alimento cru é muito limpo e refrescante para o corpo, o que se torna bom para as pessoas que consomem muita carne e alimentos processados frequentemente. Assim como no jejum, a alimentação viva ajuda a eliminar toxinas com rapidez e eficácia. Então para as pessoas que querem emagrecer, desintoxicar ou experienciar a clareza mental, física e espiritual, é aconselhável seguir a dieta crua, por pelo menos um tempo. Comer alimentos crus também podem melhorar a digestão e aumentar a vitalidade. Além de ser uma dieta altamente sustentável e ecológica! Com isso, ela pode levar a uma profunda conexão espiritual com a natureza e promover o autoconhecimento. Mas um dos maiores benefícios de seguir a alimentação viva, é que consequentemente as pessoas deixam de consumir alimentos altamente processados, industrializados, gordurosos e açucarados.” Bela Gil.
“Experimentar a Alimentação Viva como uma mudança nos hábitos alimentares, de estilo de vida e também como método para expansão da consciência é uma alternativa simples amorosa,sustentável e de baixo custo na direção da saúde e da liberdade de ser e pensar.” Márcia Unfer
Estamos compartilhando um receita deliciosa de uma torta como opção para um doce com ingredientes naturais e que irão lhe proporcionar um maior bem estar. Lembrando que isso pode ser um inspiração para você, podendo compor sua torta da maneira que quiser. Estimule sua criatividade, diversifique sabores e descubra novas receitas. Pode aproveitar o que tiver em casa para substituir alguns ingredientes também.
Receita Torta Crudivera com cobertura de geléia de Cramberry
*Esses ingredientes você encontra na Boaformula.
Base da Torta
100g de avelã
100g de amêndoa
100g de tâmara
2 colheres de sopa de óleo de coco*
Modo de preparo
Deixe a avelã hidratando por 8-12h em uma pote com água filtrada e um voal em cima para respirar. As amêndoas você pode germinar elas mantendo 3 dias em imersão na água filtrada(renovando essa água pelo menos 2 vez ao dia ou de 2 em 2 horas) se elas forem verdadeiramente cruas ou hidratar por 8-12h. Após em esse período, lava bem as sementes e leve ao processador junto a tâmara sem semente e o óleo de coco. Processe até virar uma farinha não muito fina para termos a crocancia das nozes em nossa base.
Em um recipiente com fundo removível de 15-20cm de diâmetro faze uma camada fina ao fundo com essa mistura e leve ao congelador enquanto prepara as camadas de sua torta deliciosa.
*Abaixo veremos a importância de hidratar e germinar as sementes.
Camadas
Chocolate
5 bananas grandes maduras
4 colheres de sopa de cacau em pó 100%*
1 colher de sopa de óleo de coco*
4 colheres de sopa de pasta de amendoim
Modo de preparo
Descasque as bananas e corte-as em pedaços. Congele em um recipiente fechado por pelo menos 4h. Depois é só colocar os pedaços de banana congelada no processador e bater por cerca de um minuto. Quanto mais maduras estiverem as bananas, mais doce ficará seu sorvete. Adicione ao processador o cacau, óleo de coco e a pasta de amendoim até virar uma massa de sorvete homogênea. Coloque sobre a sua base, espalhando delicadamente e leve ao congelador novamente.
Baunilha
250g de castanha de castanha de caju crua hidratada
Extrato de baunilha puro (a gosto)
1 colher de sopa de maca peruana*
3 colheres de sopa de açucar de coco*
Modo de preparo
Hidrate por 8-12h a castanha de caju crua. Após esse período, lave-as bem e leve ao processador com o resto dos ingredientes até formar um creme homogêneo. Adicione sobre a camada de chocolate, espalhando suavemente. Entre a montagem da camada de chocolate e a de baunilha, deixe no congelador por 20 minutos a torta para que elas não se misturem.
Geléia de Gojiberry com Chia
1 maçã grande / ou duas pequenas
4 colheres de sopa de chia*
150g de gojiberry
2 colheres de sopa de açucar de coco*
Modo de preparo
Deixe as gojiberries de molho se estiverem secas por pelo menos 4-5h. Leve ao processador a maçã grande em pedaços e a chia hidratada por 15 min e misture até virar um creme. Leve em uma panela essa mistura e adicione gojiberry hidratada com a água. Deixe esquentar um pouco e adicione o açucar, cuidando a temperatura com a mão para não super aquecer. Uma boa dica é que nossas mãos conseguem suportar uma temperatura até 50 graus Celsius sem queimar, podendo ser um termômetro natural para controlar sua geléia. Você pode bater com um mixer a geléia ou com ajuda de um garfo para misturar a gojiberry e o creme virando uma deliciosa geléia com chia.
Coloque sobre sua torta e leve ao congelador.
Pronto!Você pode manter ela no congelador, lembrando de retirar e levar a geladeira quando estiver próximo a servir.
>> Germinação e hidratação de sementes
Por que germinar sementes?
Grãos, sementes e oleaginosas podem conter inibidores de enzimas, que os mantém dormentes até serem encharcados e começarem a germinar. Eles também contém ácido fítico (um ácido orgânico no qual o fósforo está ligado) na camada exterior, e uma variedade de toxinas para protegê-los de serem comidos pelos mamíferos, incluindo seres humanos. Estes inibidores de enzimas, ácido fítico e outras toxinas fazem os grãos secos, sementes e leguminosas indigestos. O ácido fítico também reage com muitos minerais essenciais, tais como cálcio, magnésio, cobre, ferro e, especialmente, o zinco, parando a absorção destes no intestino.
Ao hidratar ou germinar, você neutraliza os inibidores da enzima presentes, e começa a produção de inúmeras enzimas benéficas. À medida que os brotos se estabilizam, as enzimas, lactobacilos e outros organismos neutralizam o ácido fítico. Tão pouco quanto sete horas de imersão em água pode remover a maior parte do ácido fítico. Imersão, fermentação e brotamento também decompõe o glúten e outras proteínas difíceis de digerir em componentes mais simples que são mais facilmente absorvidos pelo organizmo. No entanto, nem todas as toxinas são removidas, sendo o trigo e algumas leguminosas, os mais afetados.
Quem está interessado em germinar sementes deve saber a diferença de tempo para a hidratação apenas ou o brotamento dos mesmos. Abaixo, temos uma pequena lista com sementes, grãos e oleaginosas e seu tempo para hidratação e o tempo para germinarem. Assim, você poderá controlar melhor o cultivo para suas receitas.
Amêndoas – 8 a 12 horas para hidratar (se pasteurizado); 3 dias para germinar (se verdadeiramente cruas)
Feijão azuki – 8 a 12 horas para hidratar; 4 dias para germinar
Amaranto – 8 horas para hidratar; 1 a 3 dias para germinar
Cevada – 6 horas para hidratar; 2 dias para germinar
Feijão Preto – 8 a 12 horas para hidratar; 3 dias para germinar
Castanha do Pará – 3 horas para hidratar; não germina
Trigo sarraceno – 6 horas para hidratar; 2 a 3 dias para germinar
Castanha de Caju – 2 a 4 horas para hidratar; não germina
Grão de bico – 8 horas para hidratar; 2 a 3 dias para germinar
Linhaça – 30 minutos para hidratar; 1 a 3 dias para germinar
Avelãs – 8 a 12 horas para hidratar; não germina
Lentilhas – 7 horas para hidratar; 2 a 3 dias para germinar
Macadâmias – 2 horas para hidratar, não germina
Milho – 5 horas para hidratar; 12 horas para germinar
Feijão Mung – 8 a 12 horas para hidratar; 4 dias para germinar
Aveia em flocos – 6 horas para hidratar; 2 a 3 dias para germinar
Pistache – 8 horas para hidratar; não germina
Sementes de abóbora – 8 horas para hidratar; 3 dias para germinar
Sementes de rabanete – 8 a 12 horas para hidratar; 3 a 4 dias para germinar
Gergelim -8 horas para hidratar; 2 a 3 dias para germinar
Sementes de girassol – 8 horas para hidratar; 12-24 horas para germinar
Quinoa – 4 horas para hidratar; 2 a 3 dias para germinar
Nozes – 4 horas para hidratar; não germina
Bagas de trigo – 7 horas para hidratar; 3 a 4 dias para germinar
Arroz selvagem – 9 horas para hidratar; 3 a 5 dias para germinar
Vamos conhecer mais os ingredientes que compõem a torta?
Gojiberry
O goji berry é um pequeno fruto obtido da planta Lycium barbarum, da família Solanacea, natural da China e de regiões do Himalaia. Também fazem parte da família Solanacea as plantas que dão origem ao tomate, à berinjela, à batata, à pimenta e ao tabaco.
A Lycium barbarum tem sido utilizada historicamente pela medicina tradicional chinesa como um tratamento para aumentar a vitalidade e a longevidade. No ocidente, porém, a planta do goji berry só ganhou popularidade na última década, com a popularização da Internet e após o seu consumo ter sido divulgado por algumas celebridades da TV, da música e do cinema.
O goji berry pode ser consumido na sua forma natural, desidratado, através de sucos, chás ou em cápsulas vendidas como suplemento alimentar.
As aplicações do Goji Berry são extensas em virtude do seu incomparável potencial antioxidante e do seu efeito imunoestimulante adicional.
O goji berry é rico em nutrientes, como ferro, cálcio, fósforo, zinco, antioxidantes e vitaminas, principalmente as C, B1, B2 e B6. Isso por si só já faz dele um produto fácil de ser divulgado. Porém, com uma rápida pesquisa pela Internet é fácil notar que o goji berry não é tratado simplesmente como um alimento rico em nutrientes, mas sim como um super alimento, capaz de combater uma enormidade de males, que vão desde câncer até infecções, passando por doenças cardiovasculares e obesidade.
Chia
A Salvia hispanica, popularmente conhecida como chia ou sementes de chia, é uma planta herbácea da família das lamiáceas (assim como o alecrim e a sálvia), nativa da Guatemala e das regiões central e austral mexicanas e Colômbia.
A semente da chia é, por vezes, considerada um alimento funcional dadas suas características compositivas. Seu efeito mucilaginoso (o de absorver e reter quantidade significativa, torna a chia interessante para quem busca emagrecer, posto que pode intensificar a sensação de saciedade.
A chia possuem cerca de um terço de proteínas, um terço de fibra solúvel dietética e o restante de óleo essencial, que por sua vez possui concentração de dois terços de ácido graxo ômega-3. As sementes podem ser brancas, cinzentas, castanhas ou pretas.A semente também é rica antioxidantes e aminoácidos, além de não conter glúten. Ela absorve mais de nove vezes seu peso em água, retarda a digestão e a liberação de açúcares no organismo, além de proporcionar uma prolongada sensação de saciedade.
Considerado um superalimento,as sementes e chia são ricas ferro, magnésio e outras vitaminas e minerais, como o cálcio, que fortalece os ossos e beneficia toda a estrutura óssea, vez que também contém boro, que promove a melhor absorção de cálcio pelo organismo.
Avelã
A avelã é uma fruta considerada exótica, nascida da aveleira, cientificamente conhecida como Corylus avellana, da família Betulaceae. Ela é originária da América do Norte, particularmente as espécies Corylus americana e C. cornuta. A maior parte dos frutos conhecidos provêm, porém, da C. avellana, a mais comum, procedente da Ásia Menor, das margens do Mar Negro.
Esta fruta é relativamente arredondada, tem a consistência da madeira, a casca bem sólida, e é circundada por um revestimento de folhas. A aveleira, de onde ela se origina, apresenta o tamanho de um arbusto; suas folhas têm a forma ovalada e são transitórias; as flores são desprovidas de invólucro externo, as folhas que as revestem são constituídas por quatro a oito órgãos sexuais masculinos, conhecidos como estames, e suas inflorescências são repletas de órgãos femininos, denominados pistilos.
Dentro do fruto está a semente, que é a parte consumível, de paladar um tanto doce e oleaginoso. Ela é composta de vários nutrientes, entre eles uma porcentagem de Água, 17,4g de Proteínas, 62,6g de Gordura, 7,2g de Hidratos de Carbono, 1,3g de Minerais, 3,17g de Celulose, 0,460 mg de Vitamina B1, 0,265 mg de Caroteno, 6,0 mg de Vitamina C, 682 kcal de Calorias.
Esta fruta é tão rica em proteínas e gorduras que o consumo de 15 a 20 avelãs pode ocupar o espaço de uma refeição integral, embora esta troca não seja recomendada. Se forem raladas, trituradas ou moídas, podem ser mais aproveitadas, pois assim cumprem uma tarefa significativa no âmbito da nutrição, especialmente na dieta de diabéticos e de pessoas que querem emagrecer, sempre sob a orientação de um nutricionista.
Como a avelã traz em si igualmente a vitamina B9 ou ácido fólico, ela é prescrita para um melhor desempenho da memória, contra a pressão alta e nas anemias carenciais.
Esta fruta é tão rica em proteínas e gorduras que o consumo de 15 a 20 avelãs pode ocupar o espaço de uma refeição integral, embora esta troca não seja recomendada. Se forem raladas, trituradas ou moídas, podem ser mais aproveitadas, pois assim cumprem uma tarefa significativa no âmbito da nutrição, especialmente na dieta de diabéticos e de pessoas que querem emagrecer, sempre sob a orientação de um nutricionista.
Como a avelã traz em si igualmente a vitamina B9 ou ácido fólico, ela é prescrita para um melhor desempenho da memória, contra a pressão alta e nas anemias carenciais.
Cacau
O cacaueiro (Theobroma cacao), é a árvore perenefólia que dá origem ao fruto chamado cacau. Pertencente à família Malvaceae, o cacaueiro é originário da chuvosa Bacia do rio Amazonas, na América do Sul.
O fruto do cacau é uma baga grande, com 15-25 cm de comprimento, com 20 a 50 sementes, envoltas por uma polpa adocicada e esbranquiçada, sendo a casca amarela ou roxa. Para a obtenção das sementes do cacau para a indústria de chocolate, há uma série de fases, desde a colheita até o final, passando pela quebra dos frutos, fermentação em cochos, secagem e armazenamento por até 90 dias. A polpa fresca do cacau passou a ser utilizada como suco recentemente, e o seu consumo tem crescido devido às suas qualidades, tais como sabor, aroma e valor alimentar.
Ele é considerado um alimento funcional, pois além de desempenhar funções nutricionais, quando consumido de forma regular e moderada, traz benefícios à saúde. Um poderoso conjunto de substâncias, vitaminas e sais minerais presentes em sua composição garantem os benefícios do cacau, tais como favorecer o bom funcionamento das artérias e do coração e aliviar ansiedade e fadiga.
O cacau é um alimento riquíssimo em flavanoides, um conhecido antioxidante natural. Esse antioxidante possui a propriedade vasodilatadora, facilitando a circulação sanguínea e estabilizando a pressão arterial. Portanto, o cacau é um alimento que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.
Além disso, os flavanoides também são excelentes para a saúde da pele, combatendo os radicais livres, que causam o envelhecimento precoce.
Maca Peruana
Maca peruana é uma planta que consegue crescer a 4 mil metros de altitude com temperaturas que podem chegar a -25°C. A planta ainda proporciona diversos benefícios para a saúde. Isso porque a maca, de nome científico Lepidium meyenii Walp, tem um alto valor nutritivo. Ela é popularmente conhecida como maca peruana pois é uma planta nativa do Peru, mais especificamente da região dos Andes. Calcula-se que seja cultivada há mais de 2 mil anos pelos incas.
A parte da maca peruana que apresenta altos valores nutricionais é a raiz, onde é possível encontrar proteínas e minerais em altas porcentagens. A raiz da maca peruana (que assemelha-se à forma de um rabanete), após ser colhida, passa por um processo de secagem. Depois de finalizado o processo, a maca pode ser conservada por muitos anos, sem perda de suas propriedades nutritivas.
A maca peruana pode ser consumida tanto na forma de pó como na de cápsula. Em pó, ela pode ser utilizada na preparação de sucos, vitaminas, geleias, mingaus etc.
A maca peruana é considerada um alimento saudável e que previne muitas doenças. Segundo estudo, a raiz de maca peruana pode auxiliar no tratamento de hiperglicemia, problemas renais, problemas no sistema imunológico, além de retardar o envelhecimento. A maca peruana também é bastante utilizada na medicina complementar para tratar sintomas da menopausa, falta de vigor físico, fertilidade, melhora do aprendizado e memória, ao combate à ansiedade, depressão, desregulação hormonal, osteoporose, anemia e também é conhecida como afrodisíaco, aumentando a libido.
Óleo de coco
O Coco é um fruto bem aproveitado: as fibras de sua camada externa são muito valorizadas para confecção de peças decorativas; a sua polpa permite a preparação de uma infinidade de pratos doces e salgados; a água contida em seu interior é rica em minerais e considerada um isotônico natural; desse alimento também é extraída uma substância que, cada vez mais, ganha a simpatia, o óleo extraído do fruto, o Óleo de Coco.
O óleo de coco é um óleo de origem vegetal que possui cerca de 87% de ácidos graxos que são retirados da fruta (Cocos nucifera) através de prensagem da polpa.
A versão extra-virgem - obtida por prensagem a frio, sem refinação, pois se refinado perde sua ação antioxidante, transformando-se nas gorduras trans, estas, muito nocivas à saúde - é uma gordura saturada, de origem vegetal, sem colesterol e de fácil digestão e absorção pelo organismo, se transformando rapidamente em energia. O melhor desse óleo está no seu alto teor de Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM), um tipo de gordura boa e difícil de ser encontrado em alta concentração. Quando consumido regularmente, ele auxilia na redução do colesterol ruim (LDL), no aumento dos níveis de energia, no processo de emagrecimento e na redução da adiposidade abdominal. Também eleva a capacidade antioxidante geral do organismo e pode atenuar o processo de envelhecimento cutâneo.
O Óleo de Coco Extra-Virgem apresenta alta concentração de ácido láurico, mesma substância encontrada no leite materno e que fortalece o sistema imunológico, o seu consumo protege o corpo contra bactérias, vírus, fungos e protozoários e ajuda a regularizar as funções intestinais, tanto no caso de diarreia como no de constipação, e é rico em vitamina “E”, colaborando na diminuição da produção de radicais livres. É um óleo riquíssimo, que pode ser incorporado na alimentação e para cosméticos também.
Com propriedades bactericidas e antifúngicas naturais, e ainda sendo facilmente absorvido pela pele, o óleo de coco também pode ser usado nos cabelos para dar brilho e maciez.
Dica uso na pele como Hidratante: Antes de dormir, logo após sair do banho ou ao lavar o rosto, aplique uma fina camada em todo o rosto ou corpo, principalmente nas regiões mais ressecadas, como cotovelos, pés e calcanhares. Você pode também adicionar o óleo de coco a um hidratante comum, potencializando o seu efeito.
Dica uso como Dermaquilante natural: O óleo de coco é um excelente demaquilante, além de ajudar na higienização da pele. Ele não agride e nem resseca, por isso é mais eficiente do que demaquilantes cheios de química.
Basta você aplicar uma camada grossa de óleo de coco em todo o rosto maquiado e massagear com a mão. Para retirá-lo, utilize algodão e então lave o rosto.
Dica uso como Leave-in: Para finalizar, dar brilho, reparar as pontas e reduzir o frizz, coloque uma pequena quantidade de óleo de coco na palma da mão. Aplique nas pontas do cabelo, de baixo para cima, esmagando levemente para dar forma aos cachos ou puxando os dedos entre os fios, nos cabelos lisos.
Dá para usar como ingrediente na comida? Dá sim! Dá para hidratar a pele? Ôh se dá. Dá para umectar o cabelo? É um dos melhores!
Castanha de caju
O cajueiro é uma árvore que pode atingir até 10 m de altura, apresenta copa proporcional ao seu tamanho, arredondada chegando a alcançar o solo. Tronco geralmente tortuoso e ramificado. Folhas róseas quando jovens, verdes posteriormente.Flores pequenas, branco-rosadas, perfumadas, surgindo de junho a novembro.
O fruto pequeno de coloração escura e consistência dura é sustentado por uma haste carnosa e suculenta bem desenvolvida, de coloração amarela, alaranjada ou vermelha.Da haste obtém-se matéria- prima para o fabrico de sucos, doces, etc.O verdadeiro fruto é a conhecida castanha-de-caju que pode atingir até 2 cm de comprimento.Os frutos amadurecem de setembro a janeiro.
A Amazônia parece ter sido o útero quente de onde diferentes espécies do genêro Anacardium se irradiaram para o resto do mundo.
E o cajueiro, seu representante mais conhecido, árvore rústica, espontânea e nativa do Brasil, mais precisamente da zona arenosa litorânea de campos e dunas, que vai do nordeste até o Amazonas, está hoje disseminada por todas as regiões tropicais do globo.
Os indígenas de fala tupi já conheciam muito bem o caju e faziam dele um de seus mais completos e importantes alimentos.Deve-se, inclusive, aos indígenas o seu nome: a palavra acaiu, de origem tupi, quer dizer “noz que se produz”.
Supõe-se que foi através das castanhas levadas pelas mãos dos indígenas que iam e vinham pelas terras do Brasil, que a fruta se espalhou por vastas regiões do interior seco e árido nordestino. Pouco exigente quanto a solos, com o tempo, o cajueiro se adaptou às terras para onde foi levado. Floresceu e frutificou ano após ano, formando extensos cajuais.
O caju está presente na literatura, na poesia, nos ditados populares, na fala, nos jogos infantis, nas crendices, nos costumes, no folclore, na medicina e no mobiliário e, é claro, na dieta alimentar, na culinária e na doçaria brasileira, especialmente, nordestina.
Para completar, é uma das frutas mais intrigantes existentes: aquilo que comumente se acredita ser a fruta, denominada popularmente de “pêra”, “maçã” ” ou “banana” – aquela parte carnosa, cuja forma pode ser alongada ou arredondada; cuja cor pode ser amarela, vermelha ou intermediária; que contém o sumo aromático e adstringente, por vezes azedo e, outras, dulcíssimo – é apenas a haste, o pedúnculo inchado que sustenta o verdadeiro fruto da planta, que é a castanha.Com a forma de um pequeno “rim” animal, a castanha é o principal produto do complexo econômico do caju.
Quando madura, a castanha do caju apresenta uma casca bastante dura e cheia de um óleo viscoso, cáustico e inflamável que abriga a amêndoa.
Dentas amêndoas, após moídas temos a pasta de castanha de caju que é deliciosa e pode ser servida em doces, pães, bolos,etc.
Amendoim
A planta do amendoim é uma planta herbácea, com caule pequeno e folhas compostas com flores pequenas e amarelas.
O amendoim é uma planta originária da América do Sul (Brasil e países fronteiriços: Paraguai, Bolívia e norte da Argentina). A parte que comemos são as sementes ,ricas em óleo e proteínas, produzidas abaixo da superfície do solo.
Como alimento funcional, ajuda a controlar as taxas de colesterol e de triglicérides. Além disso, ajuda a equilibrar o metabolismo.
Os grãos de amendoim apresentam alto valor energético e alto teor de lipídios e proteína, além de ser fonte de minerais como cálcio, potássio, magnésio, fósforo, entre outros.
A manteiga de amendoim ou creme de amendoim é feito apenas de amendoins cozidos ou torrados e moídos até virar pasta. Nessa receita utilizamos a cremosa e deliciosa pasta de amendoim artesanal do Rei do Veggie. Você encontra mais produtos aqui.
Boas festas!
A sua saúde em boas mãos.