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Irisina | Hormônio que queima gorduras e pode combater o Alzheimer




IRISINA

O HORMÔNIO QUE QUEIMA GORDURAS E PODE COMBATER O ALZHEIMER



Para muitos, praticar exercícios físicos ainda é uma atividade muito penosa e difícil de ser executada com frequência. Porém, existem vários motivos para introduzir a atividade física em nossa rotina. Um deles é a produção e o efeito provocado pelo hormônio chamado irisina.


A irisina é um hormônio produzido pelos músculos quando praticamos atividade física e ela é responsável pela transformação da gordura ruim em gordura marrom (aquela que acelera o metabolismo e continua queimando após o treino regular).


Além disso, a irisina também é responsável pela liberação de algumas enzimas essenciais para o metabolismo, sendo inclusive foco de estudo no combate ao Alzheimer.



O que é irisina?


Irisina é uma miocina, isto é, um peptídeo-hormônio produzido principalmente em células musculares, derivado da clivagem da FNDC5 – uma fibronectina tipo III, localizada nas membranas celulares destas. No momento da prática de exercícios, esta fibronectina – FNDC5 é clivada, gerando como um de seus subprodutos a Irisina.



Quais os efeitos da irisina em nosso organismo?


Inicialmente a Irisina foi reconhecida como importante fator para a mudança da característica de adipócitos para um perfil mais marrom, levando a mudanças na termogênese e perfil metabólico dos mesmos. Ou seja, era um hormônio associado apenas à queima de gordura corporal.


Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro descobriu que a irisina também é responsável pela comunicação dos neurônios no cérebro e também para formar memórias. Demonstraram que essa miocina tem efeitos muito interessantes na prevenção, no tratamento e possivelmente na melhora da Doença de Alzheimer, com um possível potencial terapêutico.




Como a irisina é produzida?


Diferente da maioria dos hormônios que são produzidos por glândulas, a irisina é um hormônio produzido pelos músculos ao praticarmos exercícios físicos. Esse hormônio tem sido muito estudado não só por pesquisadores de Harvard, nos Estados Unidos, mas também por muitos médicos e nutricionistas ao redor do mundo que buscam ajudar os seus pacientes no emagrecimento.


Em nosso organismo existem 2 tipos de gordura: a branca (depósito de calorias e com gasto energético muito baixo) e a marrom (altamente metabólica e que gasta muita energia na geração de calor). Quando nascemos, a presença de gordura marrom em nosso corpo é muito grande, para manter os récem-nascidos aquecidos, porém essa gordura vai diminuindo à medida que envelhecemos.


É comprovado que para produzir irisina e que essa possa ajudar no emagrecimento, é necessário que a atividade física seja feita com frequência e não de forma esporádica. Além disso, para potencializar a queima de gordura, o mais indicado é associar a prática de atividades aeróbicas (corrida, pedalada, por exemplo) com a musculação, pois essa favorece a termogênese, ou seja, à queima de gordura até mesmo após o término do exercício.


Não é a toa que a irisina é considerada o hormônio do esporte! Lembrando ainda que a prática de atividade física constante deve ser associada à uma alimentação adequada, para que a queima de gordura seja feita de forma eficaz e saudável. É muito importante ter sempre o auxílio de um profissional da área!




Como aumentar a produção de irisina?


Além da prática de exercícios físicos regulares aliados à uma alimentação saudável, existem outras maneiras possíveis de produzir mais irisina.


Um delas é o uso do fitoterápico ácido ursólico que estimula a liberação natural da irisina. O ácido ursólico atua no corpo induzindo mecanismos de resposta parecidos com o jejum, liberando assim hormônios de proteção do corpo e, mais especificamente dos músculos como a irisina e o igf-1. O ácido ursólico não apresenta efeitos colaterais, mas como todo fitoterápico, deve ser prescrito por um profissional da área. Outra forma de aumentar a produção de irisina no organismo é com a ingestão diária de ômega3. Um estudo mostrou que a suplementação de 1,2g de ômega3 três vezes ao dia aumenta o nível sérico de irisina em indivíduos diabéticos. A irisina atua também na diminuição da resistência à insulina, auxiliando a transportar glicose para dentro dos músculos e, consequentemente, diminuindo a glicemia.


Acredita-se que existe ainda a possibilidade de desenvolver medicamentos à base de irisina ou de seus mecanismos para pessoas com Alzheimer ou que não podem praticar exercícios, como deficientes físicos. No entanto, essa alternativa ainda não está disponível no mercado devido aos estudos que ainda estão sendo realizados.


Sendo assim, a melhor forma de aproveitar dos benefícios da irisina tanto no emagrecimento como na prevenção do Alzheimer é a prática regular de exercícios físicos.



Concluindo: independente de onde você estiver, nunca deixe de praticar atividade física. Bateu preguiça? Vai com preguiça mesmo! Começe hoje a sua mudança!


O mais difícil é começar, pois tanto durante quanto depois do treino, a sensação de bem estar produzida não só pela irisina, mas principalmente pela endorfina (outro hormônio produzido pelo nosso corpo com a atividade física), valem a pena o esforço!


Exercite-se! O seu corpo e a sua mente agradecem!



A sua saúde em boas mãos.

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