A população, de um modo geral, tem-se preocupado com a qualidade dos alimentos consumidos, tanto em relação ao seu aspecto nutricional quanto aos possíveis efeitos maléficos que possam afetar diretamente a qualidade de vida (MAIHARA, et al., 2006). Com isso, ao longos dos últimos anos houve uma reaproximação do homem com a sua alimentação, trazendo a tona a preocupação da qualidade desse alimento e suas substancias benéficas à saúde humana. Um dos fatores importantes em alimentos é sua qualidade nutricional, seu conteúdo em vitaminas.
As vitaminas são elementos essenciais necessários em pequenas quantidades pelo organismo, pois o mesmo não consegue produzir, sendo desta maneira necessária uma fonte externa para suprir as necessidades do organismo, estas fontes podem ser produtos de origem animal ou vegetal. Cada vitamina desempenha uma função no organismo assim como sua carência causa um problema relativo a esta função (DANTAS et al., 2012).
Alimentos de origem vegetal são um importante componente na alimentação por fornecer além de uma variedade de cor e textura, compostos funcionais como as vitaminas. Além da alimentação, a suplementação também é uma alternativa para consumir as doses indicadas de vitaminas diárias.
Mas o que são as vitaminas?
As vitaminas são compostos orgânicos de natureza e composição variada, que embora sejam necessárias em pequenas quantidades, desempenham uma ampla gama de funções no organismo (VIEIRA, 2011). São necessárias para a síntese de cofatores essenciais e para um grande número de reações metabólicas controladas por enzimas e coenzimas (BALL, 2006). . Atuam na transformação de energia, mesmo que não sejam fontes, agem em diferentes sistemas e auxiliam nas respostas imunológicas do organismo, protegendo-o.
A palavra vitamina é derivada da combinação das palavras: vital e amina, e foi concebida pelo químico polonês Casimir Funk, em 1912, que isolou a vitamina B1 , ou a tiamina, do arroz. Isso determinou uma das vitaminas que prevenia o Beribéri, doença deficitária marcada por inflamações, lesões degenerativas dos nervos, sistema digestivo e coração.
As vitaminas são moléculas orgânicas (contendo carbono) que funcionam principalmente como catalisadores para reações dentro do organismo. Um catalisador é uma substância que permite que uma reação química ocorra usando menos energia e menos tempo do que levaria em condições normais. Se esses catalisadores estiverem faltando, como na carência de vitaminas, as funções normais do organismo podem entrar em colapso, deixando o organismo suscetível a doenças.
São reconhecidas treze vitaminas, na nutrição humana, sendo estas divididas em dois grupos de acordo com a sua solubilidade: as hidrossolúveis(solúveis em água) e as lipossolúveis(solúveis em gordura) (BALL, 2004). As vitaminas lipossolúveis são representadas pelas (vitaminas A, D, E e K) e constituem um grupo de sustâncias químicas, com estrutura variada, solúveis em solventes orgânicos, podendo ser armazenadas na gordura corpórea e atingir níveis tóxicos quando consumidos em excesso.
As vitaminas hidrossolúveis incluem a vitamina C e as vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12, ácido fólico, ácido pantotênico, niacina e biotina) e não são normalmente armazenadas em quantidades significativas no organismo, o que leva à necessidade de um suprimento diário dessas vitaminas (ARRUDA, 2009). Esta simples classificação reflete a biodisponibilidade das vitaminas e como a solubilidade influencia a absorção intestinal e pelos tecidos (BALL, 2006).
Para o organismo não sofrer nenhuma carência de vitaminas, é recomendado fazer uso diário de alimentos como frutas, legumes, verduras e grãos. O teor de vitaminas dos alimentos é bastante variado, dependendo, no caso de vegetais, da espécie, do estágio de maturação, da época de colheita, de variações genéticas, do manuseio pós-colheita, das condições de estocagem, do processamento e do tipo de preparação.
O COMPLEXO B
À medida que progrediam os estudos sobre as vitaminas, ficou evidente que todo o grupo de substâncias, provenientes da mesma fonte - os levedos - e solúveis em água, deveria ser classificado junto à vitamina B. Assim nasceu a denominação de complexo vitamínico B. A experiência clínica demonstrou que as manifestações de doenças por carência de uma vitamina do complexo B podem ser curadas mais eficazmente se forem administrados, além da vitamina em déficit, outros componentes do complexo. As melhoras resultantes seriam devidas a uma “ação do complexo” mais completa do que a soma das ações individuais realizadas por cada uma das vitaminas. Algumas das vitaminas do complexo foram designadas com números que seguiam a letra (B1 , B2 , B3 , etc.), porém na maioria dos casos receberam nomes especiais.
As vitaminas do complexo B são um grupo de oito vitaminas: tiamina (B1 ), riboflavina (B2 ), niacina (B3 ), ácido pantotênico (B5 ), piridoxina (B6 ), biotina (B7 ), ácido fólico (B9 ), cianocobalamina (B12). Estas vitaminas são essenciais para a decomposição química de carboidratos em glicose, fornecendo energia para o organismo; para a decomposição química das gorduras e proteínas, ajudando no funcionamento normal do sistema nervoso; e para o tônus muscular no estômago e no trato intestinal; além de serem benéficas para a pele, cabelos, olhos, boca e fígado.
As vitaminas do complexo B são encontradas no levedo de cerveja, grãos de cereais integrais, arroz, nozes, frutas, hortaliças verdes e muitos outros alimentos. A Tabela abaixo apresenta algumas fontes alimentares de vitaminas do complexo B.
ALIMENTOS RICOS EM VITAMINAS B
Tiamina (B1) É abundante em vegetais de folhas (alface romana, espinafre), berinjela, cogumelos, grãos de cereais integrais, feijão e nozes.
Riboflavina (B2) Grãos, vegetais de folhas verdes, ervilhas.
Niacina (B3) legumes, amendoim, batatas.
Ácido pantotênico (B5), lentilhas, cogumelos, abacate, aspargo, brócolis, couve, grãos de cereais integrais.
Piridoxina (B6) arroz integral, aveia,avelã, amêndoa, soja e legumes.
Biotina (B7) gema de ovo, levedo de cerveja, cogumelos.
Ácido fólico (B9) Levedo, banana, toranja, morangos,hortaliças verdes, grãos de cereais integrais.
Cianocobalamina (B12) produzido por microorganismo pode estar presentes em legumes, verduras e frutas cruas como também produtos de origem animal.
VITAMINA B1 – TIAMINA
A vitamina B1, também chamada de tiamina, é uma vitamina hidrossolúvel essencial para o bem-estar dos seres humanos e animais, havendo necessidades adicionais da mesma em estágios da vida como crescimento gravidez e lactação. Esta vitamina está associada à utilização do alimento e à produção ou interconversão de energias no organismo (ROSA et.al, 2009).
Como já mencionado, a tiamina foi a primeira vitamina a ter sua estrutura química determinada, razão pela qual é chamada de vitamina B1. Em 1911, o químico polonês Casimir Funk identificou no farelo de arroz um fator “antiberibéri” capaz de corrigir a doença em animais e seres humanos. Como a substância era uma amina considerada essencial à vida, foi denominada de “vital amin”, que acabou sendo abreviada para “vitamina”, apesar de se descobrir, posteriormente, que a maioria das substâncias conhecidas como vitaminas não são aminas. Em 1926, sua forma cristalina foi isolada e, em 1936, a estrutura química da tiamina foi elucidada. Inicialmente, essa vitamina foi chamada de aneurina ou vitamina antineurítica. Seguiram-se inúmeros estudos nos quais a tiamina teve sua função metabólica definida como coenzima.
Benefícios à saúde - Mantém o sistema nervoso e circulatório em bom funcionamento. Previne o envelhecimento, melhora a função cerebral, combate a depressão e a fadiga. A Tiamina (vitamina B1) entra na formação de ATP (trifosfato de adenosina), uma molécula que todas as células do corpo usam como fonte energética. Todas as vitaminas do complexo B, incluindo B1, ajudam o organismo a converter os carboidratos ingeridos em combustível (glicose) para o funcionamento corporal. Elas também ajudam no metabolismo de gorduras e proteínas. A tiamina fortalece o sistema imunológico e melhora a capacidade do organismo de resistir a condições estressantes.
A forma fisiologicamente ativa da tiamina é a TPP, coenzima que atua como uma cocarboxilase na descarboxilação oxidativa de alfacetoácidos, como o piruvato e o alfacetoglutarato. Participa também nas reações da transcetolase na via da pentose fosfato, fornecendo ribose para a síntese de nucleotídeos e ácidos nucleicos. Tem papel na síntese de ácidos graxos, por promover a redução da nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADPH). Há evidências que a TPP e a tiamina trifosfato (TT) participam da transmissão do impulso nervoso Helio (VANNUCCHI; CUNHA, 2009).
É essencial para ajudar as células a converterem carboidrato em energia e é necessária para o bom funcionamento das células nervosas e do cérebro (MAIHARA et al., 2006). A absorção da tiamina ocorre no intestino por dois processos distintos: transporte ativo e difusão passiva. O estoque de tiamina não é grande e ocorre em vários órgãos, sendo que metade do teor se encontra nos músculos esqueléticos, seguido de fígado, coração, rins e cérebro. A maior parte de tiamina estocada, aproximadamente 80%, apresenta-se na forma de pirofosfato de tiamina e o excesso é rapidamente excretado pela urina e, em pequenas quantidades pela bile (MORESCHI, 2006).
>> Deficiência de B1
Pessoas com deficiência de vitamina B1 apresentam inapetência, baixa aceitação da dieta e consequente perda de peso, confusão mental e fraqueza muscular. Em casos mais grave pode haver comprometimento do coração.
A deficiência de vitamina B1 ocorre por causa da ingestão insuficiente ou aumento no requerimento durante a gravidez, lactação, dieta rica em carboidratos, infecção parasíticas crônicas. Esta deficiencia pode ser observada em indivíduos subnutridos, pacientes com doenças crônicas ou em quadros de anorexia e alcoolismo (BIANCHINI-PONTUSCHKA, 2003a).
VITAMINA B2 - RIBOFLAVINA
Anteriormente categorizada como uma vitamina G, a vitamina B2 é um composto orgânico, do grupo das flavinas (riboflavina) e faz parte do grupo de vitaminas que formam o complexo B. A Riboflavina é uma vitamina hidrossolúvel essencial para a utilização da energia dos alimentos; ela atua na geração de energia via ATP. As formas ativas fosforiladas, flavina mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina dinucleotídeo (FAD), estão envolvidas como coenzimas nas reações metabólicas de oxidação/redução no corpo. A exigência de Riboflavina é freqüentemente relacionada com o gasto de energia pelo organismo, mas parece estar mais relacionada com o metabolismo de repouso. Assim como outras vitaminas do complexo B, a Riboflavina age como uma coenzima no metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos. Ela também está envolvida no metabolismo de várias vitaminas do complexo B (como ácido fólico e niacina) e é necessária para o bom funcionamento da Piridoxina ou Ácido Nicotínico. Além disso, a Vitamina B2 participa da produção de hormônios no córtex adrenal. Devido à sua alta concentração nos olhos, médicos especialistas estão considerando a possibilidade de que ela esteja envolvida no processo da visão, possivelmente transmitindo estímulos luminosos para o nervo visual.
Benefícios à saúde - Previne catarata, ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina.Também participa da produção de energia no corpo,favorece o crescimento e desenvolvimento, especialmente durante a infância,atua como antioxidantes, prevenindo doenças como câncer e aterosclerose,mantem a saúde das hemácias do sangue, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no corpo e o bom funcionamento do sistema nervoso.
>> Deficiência de B2
A deficiência de Riboflavina se desenvolve quando a dieta é inadequada. Essa deficiência leva ao desenvolvimento de uma síndrome bem definida conhecida por arriboflavinose, caracterizada por quilose (condição caracterizada por escamação e fissura dos lábios), estomatite angular, glossite, queratose e dermatite seborréica. Também podem aparecer sintomas oculares, incluindo coceira e queimação nos olhos e vascularização da córnea. Alguns desses sintomas podem, de fato, indicar deficiências de outras vitaminas, como Piridoxina e Ácido Nicotínico, os quais não funcionam corretamente na ausência de Riboflavina. A deficiência de Riboflavina também pode ocorrer em associação com a deficiência de outras vitaminas do complexo B, como acontece na pelagra.
A Riboflavina é usada tanto na prevenção quanto na terapia das desordens provocadas pela sua deficiência. Estas desordens podem ter várias origens que não podem ser curadas pela simples modificação da dieta alimentar, cita-se dieta inadequada ou deficiente em casos como alcoolismo em conjunto com baixíssima ingestão de leite e produtos de laticínio. Ela é indicada quando da necessidade crescente de Riboflavina durante a gravidez e lactação, em esportes de alta performance, na hemodiálise crônica, na absorção deficiente de Vitamina B2 e na inflamação crônica do intestino delgado (doença de Crohn, caquexia aftosa, desordens intestinais, etc.). Outras indicações são na fototerapia da hiperbilirrubinemia em neonatais (icterícia neonatal) e na administração prolongada de certas drogas, como contraceptivos orais, antidepressivos tricíclicos, etc.
Vitamina B3 NIACINA
A niacina é um termo genérico que engloba o ácido nicotínico e a nicotinamida, dois nucleotídeos piridínicos que atuam como precursores da coenzima nicotinamida-adenina-dinucleotídeo (NAD, coenzima I) e de sua forma fosforilada (NADP, coenzima II). Por participarem do ciclo do ácido cítrico, essas coenzimas são essenciais para as reações produtoras de energia celular. Há no mínimo 200 enzimas dependentes de NAD e NADP que atuam no metabolismo dos carboidratos, dos aminoácidos e dos lipídios, além de participarem na síntese de hormônios adrenocorticais a partir da acetil coenzima A (CoA), na deidrogenação do local etílico e na conversão de ácido láctico em ácido pirúvico. O NAD participa do reparo do DNA e na transcrição, e o NADH, forma reduzida de NAD, é substrato para a NADH desidrogenase da cadeia respiratória mitocondrial.
Mesmo em baixa concentração, a absorção do ácido nicotínico e da nicotinamida ocorre rapidamente em toda a extensão do intestino delgado. Os nucleotídeos da nicotinamida são hidrolisados e a nicotinamida liberada é absorvida por difusão facilitada. Circula no plasma na forma livre, onde é transportada para o fígado e convertida a NAD(H) e NADP(H), com a participação da vitamina B6. A nicotinamida e o ácido nicotínico são abundantes na natureza. Há predominância de ácido nicotínico em vegetais, enquanto a nicotinamida predomina nos produtos animais. A alimentação é a principal fonte de niacina, sendo encontrada nas leveduras, cereais integrais e em vários vegetais (brócolis, tomate, cenoura, aspargo, abacate e batata-doce).
A niacina dos alimentos é relativamente resistente ao processo de cozimento. O milho tem grande quantidade de niacina, embora essa vitamina tenha baixa biodisponibilidade no organismo. Por ser componente da função respiratória enzimática, a necessidade de niacina está vinculada ao gasto energético. A estimativa da necessidade de niacina para o organismo também leva em consideração a síntese dessa substância a partir do triptofano.
Benefícios à saúde - Reduz triglicérides e colesterol. Auxilia no funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico. Atua fortemente junto ao metabolismo celular e na reparação do material genético (DNA). Também são responsáveis pela remoção do organismo de substâncias químicas tóxicas e no auxílio da produção de hormônios esteroides.
>> Deficiência de B3
A carência dessa vitamina no organismo pode acarretar em diarreias, fadiga, irritabilidade, insônia, cefaleia, depressão, dermatites e lesões nervosas, que afetam o sistema nervoso central. Em grandes doses, a vitamina B3 funciona como vasodilatador.
A pelagra clássica é uma doença nutricional caracterizada pela deficiência grave de niacina e associada ou não ao déficit do aminoácido essencial triptofano. A doença pode ser primária (deficiência alimentar) ou secundária a uma enfermidade subjacente. Classicamente, tem sido descrita deficiência primária de niacina em populações com alimentação à base de milho. Além da baixa concentração de niacina no milho, existe elevada concentração de leucina no sorgo, que bloqueia a síntese do ácido nicotínico. O alcoolismo crônico é a principal causa de deficiência de niacina, como resultado de ingestão insuficiente, má absorção intestinal e aumento da excreção urinária.
VITAMINA B5 ÁCIDO PANTOTÊNICO
A vitamina B5 é um micronutriente essencial que faz parte do complexo de vitaminas B. Formada pelas moléculas de ácido pantotênico ou por pantotenato, moléculas que possuem um grupamento amida ligado a um aminoácido de β-alanina e a um ácido carboxílico D-pantóico.
Em animais, a principal função do ácido pantotênico é formar a molécula de coenzima-A (CoA), uma importante coenzima que atua na geração de energia durante os processos de metabolismo de açúcares, lipídios e proteínas e também na síntese de ácidos graxos e colesterol. Nesse contexto, CoA é uma enzima extremamente importante na síntese de colesterol, que por sua vez é muito importante para a função dos hormônios do organismo todo. CoA também é utilizada na acetilação e acilação de genes, modulando os padrões de expressão e tradução destes. Em termos “macroscópicos” o ácido pantotênico está relacionado com a síntese de hormônios adrenais, com a resposta do organismo frente a estresses produzindo cortisona, na síntese de esteroides, na formação de anticorpos, e na geração de energia a partir de lipídios, açucares e proteínas.
O ácido pantotênico é absorvido no intestino, após processos de hidrólises para deixa-lo em sua forma livre. Através de carreadores dependentes de sódio, o ácido pantotênico é internalizado, estocado e distribuído para todo o corpo.
A origem do nome pantotênico vem do grego “pantothen”, que significa de todos lugares, isso por que ele pode ser encontrado em praticamente todos os alimentos mesmo que em pequenas quantidades. As fontes mais importantes de vitamina B5 são grãos integrais, ovos, semente de girassol e cogumelos. A suplementação com ácido pantotênico é usada para o tratamento de diversos problemas como para problemas cardíacos, colite, problemas respiratórios como asma, autismo, calvície, déficit de atenção, hiperatividade, hipoglicemia, pressão baixa, distrofias musculares, alcoolismo, obesidade, tensão pre-menstrual, doença de Parkinson, hipotireoidismo, problemas de pele, depressão, entre outros.
Benefícios a saúde - A vitamina B5, também chamada de ácido pantotênico, desempenha funções no corpo como produzir colesterol, hormônios e hemácias, que são as células que carregam o oxigênio no sangue. Mais conhecido como pantenol, é um ingrediente na cosmética muito famoso pela sua ação anti-inflamatória e por promover renovação da pele.
>> Deficiência de B5
Devido sua participação em processos biológicos tão generalistas e importantes, sua deficiência pode causar sintomas diversos, assim como deficiências em outras vitaminas do complexo B. Pode incluir fadiga, apatia, neuropatias, hipoglicemia, náusea, vômitos, distúrbios no sono e dores. A maioria das vitaminas do complexo B atuam juntas em algumas vias, e a deficiência de uma delas pode prejudicar o funcionamento das outras. No entanto a hipovitaminose B5 é considerada extremamente rara. Apenas casos de desnutrição são passiveis de terem deficiência em vitamina B5.
>> Vitamina B5 e saúde da pele
No geral, a vitamina B5 ajuda a manter a pele saudável e com excelente aparência.“Ela ajuda a retardar o aparecimento dos sinais de envelhecimento precoce, como rugas e manchas da idade. Alguns estudos também têm demonstrado que a vitamina B5 desempenha um papel importante na pigmentação do cabelo, impedindo o surgimento dos fios brancos por bastante tempo. Além disso, a vitamina B5 auxilia a cicatrização e melhora a renovação da pele, responsáveis pela geração de tecido conjuntivo após a lesão.
O ácido pantotênico, como também é conhecida a vitamina B5, aumenta significativamente os níveis de glutationa (tripeptídeo constituído por três aminoácidos, ácido glutâmico, cisteína e glicina) nas células, atuando como um potente antioxidante na pele. O crescimento dos níveis de glutationa protege contra danos oxidativos das membranas celulares, reduzindo os efeitos dos danos causados pelo sol, poluentes e outros agressores da pele. Isso pode ajudar a reduzir os sinais de envelhecimento, prevenir rugas, e até mesmo defender contra o câncer de pele.
Nos cabelos ajuda a prevenir o ressecamento do cabelo, repara danos mecânicos e danos causados por tratamentos químicos nos fios. Penetra na fibra cabilar e devolve a umidade natural dos fios, reduzindo a formação de pontas duplas.
VITAMINA B6 – PIRIDOXINA
A vitamina B6 é encontrada em três formas biológicas: piridoxina, piridoxal e piridoxamina. A forma c-enzimática é o piridoxal 5-fosfato (PLP) e piridoxamina-5-fosfato. Como coenzima, o piridoxal fosfato está envolvido em várias transformações metabólicas de aminoácidos (incluindo decarboxilação, transaminação e racemização), assim como nas etapas enzimáticas no metabolismo de aminoácidos sulfurados e hidroxilados. Assim, a vitamina B6 está implicada na gliconeogênese, na conversão de triptofano em niacina, na síntese de diversos neurotransmissores, como histamina, dopamina, norepinefrina e ácido δ-aminobutírico (GABA) e na função imune síntese de interleucina-2 e proliferação de linfócitos). As transaminases dependentes de piridoxina são importantes também na ligação do oxigênio à hemoglobina, de forma que deficiências graves dessa vitamina resultam em anemia. A vitamina B6 é uma das três vitaminas necessárias ao metabolismo da homocisteína (juntamente com o ácido fólico e a vitamina B12), ocorrendo elevação dos níveis séricos desse aminoácido quando há menor disponibilidade de piridoxina.
Benefícios à saúde - Reduz o risco de doenças cardíacas, ajuda na manutenção do sistema nervoso central e no sistema imunológico. Além disso, alivia enxaquecas e náuseas. A vitamina B6, na sua forma ativa de piridoxal – 5 – fosfato exerce efeitos a nível do metabolismo dos proteínas, dos hidratos de carbono e das gorduras, sendo fundamental para o metabolismo energético e também para a síntese de neurotransmissores (como a serotonina ou o GABA), ou para a formação de glóbulos vermelhos.
A vitamina B6, devido ao seu papel no ciclo da metilação, influencia também a expressão genética, e a nossa capacidade de desintoxicação. Sem níveis adequados de vitamina B6, o nosso organismo tem uma menor capacidade de produzir glutationa – uma das principais moléculas desintoxicantes e antioxidantes.
>> Deficiência de B6
Dado o papel abrangente da vitamina B6 no nosso organismo, os sinais de deficiência podem ser bastante diversos e vão desde dermatite seborreica, até à inflamação da língua, ou mesmo à sensação de ardor nos pés.
A deficiência em vitamina B6 também condiciona irritabilidade, alterações de humor, depressão, ansiedade, défices cognitivos ou falta de atenção.
Sem níveis adequados de vitamina B6 o síndrome pré menstrual pode ser mais intenso, assim com as náuseas associadas à gravidez.
Ocorre aumento da necessidade da vitamina B6 com a ingestão excessiva de proteínas, com o exercício, diálise, gravidez e administração continuada de estrogênios. Os hormônios femininos estão implicados na inibição da atividade da piridoxina no metabolismo do triptofano. O consumo abusivo de álcool aumenta as necessidades da vitamina, pois o acetaldeído (metabólito ativo do etanol) favorece a degradação da piridoxina. Assim, os grupos de risco para a deficiência são os portadores de síndrome disabsortiva, alcoolistas, idosos com baixa ingestão alimentar e pessoas que fazem uso crônico de drogas com efeito antagonista à piridoxina. As drogas mais relacionadas com o antagonismo são a isoniazida, penicilamina, hidralazina, cicloserina e as tiazolidonas. Essas drogas formam complexos com a fração aldeído da vitamina, inibindo sua função.
>> Vitamina B6 combate enjôo na gravidez
A vitamina b6 é importante durante a gravidez e ajuda a combater os enjôos e os vômitos que são comuns nessa fase e ainda diminui a probabilidade de depressão pós-parto.
Apesar de ser facilmente encontrada em alimentos como banana, batata, avelã e espinafre, pode haver necessidade de tomar um suplemento dessa vitamina, especialmente porque ela tem como benefícios:
Combater enjôo e vômito porque atua no sistema nervoso parassimpático reduzindo este estímulo;
Melhorar o sistema imune;
Combater a neuralgia porque melhora a condução nervosa entre os nervos periféricos;
Prevenir a anemia;
Prevenir a depressão pós parto porque mantém os níveis de serotonina mais constantes e também a concentração de vitamina B6 no corpo, já que sua diminuição favorece a instalação da depressão nessa fase.
* O suplemento de vitamina B6 deve ser tomado conforme a orientação médica
VITAMINA B7 – BIOTINA
A biotina no passado era conhecido como vitamina H e hoje entra para mais uma das vitaminas do complexo B, agindo também no bem estar do sistema nervoso.
A biotina age como um cofator essencial para acetilCoA, propionil-CoA, beta-metilcrotonil-Coa e enzimas piruvato carboxilase, importantes na síntese de ácidos graxos, no catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada e na via gliconeogênica. A biotina também tem papel na regulação da expressão gênica. A biocitina presente nos alimentos sofre processo de hidrólise pela biotidinase do suco pancreático e secreções da mucosa intestinal para gerar biotina livre. A absorção ocorre por difusão passiva lenta e por transporte ativo dependente de sódio nas porções mais proximais do intestino delgado (duodeno e jejuno) e também no cólon. Quando há redução no pool corporal da vitamina, ocorre mecanismo regulatório da absorção, pelo aumento do número de carreadores da mucosa que possuem alta afinidade estrutural à biotina. A biotina circula livre no sangue (80%) e por ligação reversível ou covalente a proteínas plasmáticas.
Benefícios à saúde - Promove o crescimento celular, auxilia na produção de ácidos graxos e redução de açúcar no sangue. Essas, por sua vez, ajudam no crescimento muscular, evitam problemas nas articulações e ainda ajudam a manter saudável o sistema nervoso. Quando presente em níveis adequados no organismo, a vitamina B7 contribui para que os níveis de colesterol reduzam, acarretando em uma significante diminuição dos riscos e da severidade da hipertensão e da arteriosclerose..A vitamina B7 previne a calvície e também alivia dores musculares.
>> Vitamina B7 para saúde da pele e cabelo
Desde os primeiros estudos sobre a vitamina B7 é sabido que ela beneficia as funções responsáveis pela manutenção da saúde dos cabelos, da pele e das unhas. A vitamina B7, por exemplo, contribui para a redução da queda dos cabelos, além de fortalecer os cabelos e as unhas, que passam a sofrer menos quebras. A pele também é beneficiada pela biotina, tornando-se mais sadia e livre dos problemas estéticos, como as dermatites e a acne, por exemplo.
>> Vitamina B7 e ganho de massa muscular
O ganho de massa muscular também é beneficiado pela vitamina B7, especialmente no que diz respeito às funções reparadores dos tecidos danificados. O treino de hipertrofia é ideal para a recuperação de tecidos, já que o seu propósito é causar pequenos danos aos músculos, permitindo que estes sejam reparados por meio da obtenção de massa muscular. Por atuar na digestão, a vitamina B7 ainda garante a energia que o nosso corpo necessita para realizar a síntese proteica, que é fundamental para o crescimento muscular.
>> Deficiência de B7
A biotina pode ser sintetizada pela flora intestinal, mas não há informações sobre sua absorção. A produção de biotina, entretanto, pode ser afetada por problemas genéticos, bem como pelo consumo de antibióticos, capazes de matar as bactérias responsáveis pela produção. Pessoas idosas, que sofrem de problemas digestivos, alcoólatras, epiléticas ou atletas também podem sofrer de uma baixa concentração da substância, bem como mulheres que estão grávidas ou em fase de amamentação.
Quando leve, a deficiência de vitamina B7 pode apresentar como sintomas formigamentos nas extremidades, problemas neurológicos (como letargia), alucinações e depressão. A deficiência severa de biotina se manifesta por meio da queda dos cabelos e do surgimento de problemas na pele, como acne, dermatites e coceiras. Os olhos também são afetados pela deficiência da vitamina, pois ela pode causar conjuntivite. Quando prolongada, a deficiência ainda pode diminuir a eficiência do sistema imunológico.
VITAMINA B9 - ÁCIDO FÓLICO
O termo ácido fólico se aplica a toda uma família de vitamínicos com atividade biológica equivalente. Outros termos, como folato e folacina, também são empregados indistintamente para designar estes compostos. Em alguns casos, também se utiliza o termo vitamina B9 .
A palavra “fólico” deriva do latim folium, que significa folha. O ácido fólico foi isolado em 1943, pela equipe de pesquisadores de E.L. Robert Stokstad (Laboratórios Lederle), sendo em seguida, determinada sua estrutura química e, em 1945, a síntese do ácido pteroilmonoglutámico. A identificação do ácido fólico como uma substância capaz de curar a anemia megaloblástica ocorreu em 1945. Desde então, a deficiência de folato é reconhecida como uma das deficiências de vitaminas com maior prelavência em todo o mundo. Atualmente, além da utilização terapêutica do ácido fólico para tratamento da anemia megaloblástica e da deficiência subclínica desta vitamina, uma nova pesquisa estuda suas potenciais funções na prevenção de defeitos de nascimento, doenças cardiovasculares, câncer e, ainda, a manutenção da função cognitiva durante o processo de envelhecimento e inclusão na presença de sintomas relacionados a doenças neurodegenerativas.
A absorção do ácido fólico em concentrações fisiológicas no homem é feita principalmente no primeiro terço do intestino delgado, por processo ativo saturável dependente de pH e de sódio, apesar de ocorrer também em toda a extensão do mesmo. Porém, em altas concentrações, atravessa diretamente a parede dos enterócitos sem tais.
Benefícios à saúde - Promove a saúde dos cabelos e da pele, além de ser essencial na síntese de DNA. A vitamina B9 fornece nutrientes para garantir a manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso. Também ajuda no combate do câncer de mama e de cólon.
>> Deficiência de B9
As reservas normais no organismo variam de 5 a 10 mg, onde metade encontra-se no fígado, principalmente na forma de poliglutamato. O ácido fólico é amplamente distribuído na natureza, sendo encontrado praticamente em todos os alimentos naturais na forma de folato. As principais fontes são as verduras com folhas verde-escuras (espinafre, aspargo e brócolis), leguminosas (ervilhas, feijão e lentilha) e laranja .O ácido fólico é um nutriente essencial para a vida da célula, de modo que a sua deficiência leva ao desenvolvimento de doenças de gravidade variável. O distúrbio mais comum que ocorre como resultado da deficiência de ácido fólico é anemia macrocítica ou megaloblástica, cujas manifestações clínicas são muito semelhantes as da anemia induzida por vitamina B12.
VITAMINA B12 - COBALAMINA
A vitamina B12 está funcionalmente relacionada ao ácido fólico e rendeu dois prêmios Nobel durante a história de sua descoberta.
Em 1959, a cobalamina teve sua função bioquímica, bem como sua função como coenzima, estabelecida e, em 1963, descobriu-se sua atuação como cofator na reação de síntese da metionina a partir da metilação da homocisteína. Estabeleceu-se, enfim, as interações metabólicas da vitamina B12 com o ácido fólico e sua associação com a anemia megaloblástica. A cobalamina é uma substância complexa formada por um átomo de cobalto situado dentro de um anel de corrina, formando um anel tetrapirrólico, de fórmula molecular C63H88CoN14O14P.
A vitamina B12 é sintetizada exclusivamente por microorganismos, como as bactérias. A cianocobalamina estável precisa ser convertida em coenzimas ativas no organismo. Essas coenzimas ativas são a metil-cobalamina e a desoxiadenosil-cobalamina, essenciais para o crescimento celular e a replicação. A cobalamina ingerida pela dieta chega ao estômago, onde consegue ser libertada da união com suas proteínas alimentares a partir da ação do ácido gástrico e da pepsina, para depois ligar-se a outras proteínas, a proteína R e a haptocorrina, procedentes da saliva e do suco gástrico. As células parietais gástricas secretam uma glicoproteína indispensável à absorção da vitamina B12, que é o fator intrínseco. A cobalamina participa como cofator para duas enzimas: a metilmalonil-Coa redutase e a metionina sintetase. A primeira está envolvida no metabolismo dos aminoácidos, do colesterol, da timina e dos ácidos graxos. A segunda participa da remetilação da homocisteína a metionina, etapa em que há a ligação entre o metabolismo do folato e da cobalamina, regenerando o tetra-hidrofolato por meio de reação de desmetilação.
As duas coenzimas ativas, desoxiadenosil-cobalamina e metil-cobalamina, são necessárias para a conversão do metilmalonil-CoA a succinil-CoA, que é essencial para o metabolismo de lipídeos e carboidratos, assim como para a síntese de metionina. Dessa forma, também está envolvida na síntese de DNA e RNA, pois a síntese de metionina é essencial para o metabolismo de aminoácidos, para a síntese de purinas e pirimidinas, para várias reações de metilação e ainda para a retenção intracelular de ácido fólico.
A B12, além de agir como uma vitamina, também atua como coenzima. Ou seja, ela participa de uma série de reações como catalisadora, alterando a velocidade de tais reações e tornando-as muito mais ágeis.
Como muitos outros exemplares do complexo B, a vitamina B12 tem importantes funções biológicas. Entre elas, podemos citar a saúde dos sistemas nervoso e cardiovascular. Ela é, portanto, essencial para uma vida saudável e com muita qualidade.
Benefícios à saúde - Age sobre os glóbulos vermelhos, células nervosas, no equilíbrio hormonal e na beleza da pele. A vitamina B12 é um nutriente que serve para produzir glóbulos vermelhos no sangue, preservar e proteger os cromossomos do DNA, além de manter o metabolismo do corpo funcionando. Pelo fato de desempenhar diversos papéis essenciais no organismo, as fontes de vitamina B12 são consideradas fundamentais para o bom funcionamento de todo nosso corpo.
>> Deficiência de B12
A deficiência desta vitamina está associada à fraqueza, fadiga, náuseas e perda de peso. A falta de B12 pode, inclusive, levar à anemia perniciosa devido à redução do número de células vermelhas na circulação do sangue.
Como aparecem os primeiros sintomas de deficiência de vitamina B12? Esta molécula está envolvida em numerosos processos e funções do nosso corpo:
Síntese do ADN;
Mitose (divisão celular);
Formação dos glóbulos sanguíneos;
Síntese de hormonas e de neurotransmissores;
Protecção dos filamentos nervosos na medula espinhal e no cérebro (mielina);
Reciclagem da homocisteína.
Em caso de deficiência, todas essas áreas críticas são perturbadas. Por exemplo, desequilíbrios na formação das células sanguíneas podem levar a fadiga crônica. A síntese conturbada de hormônios e neurotransmissores pode levar a muitos problemas psicológicos e á deterioração do sistema nervoso (desmielinização). Esses distúrbios podem causar vários tipos de dores e até mesmo a paralisia no corpo. Isto explica a grande variedade de distúrbios que podem ocorrer em situações de deficiência. Os sintomas mais comuns são classificados de acordo com quatro categorias:
Problemas do sistema nervoso: dor, formigamento, problemas de coordenação, perda de memória;
Anemia: perda de força, fraqueza imunológica, fadiga crônica, dificuldade de concentração;
Problemas síntese de neurotransmissores e hormônios: distúrbios psicológicos, depressão, psicose;
Problemas digestivos: obstipação, diarreia, inflamação da boca e ou gastrointestinais.
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Fonte: Articulista Natália F. Jonas (Instagram @nfeksa)